Mesquita Real

A Mesquita de Al-Rifa’i مسجد الرفاعى, também chamada de “Mesquita Real” foi construída no final do sec XIX e concluída em 1912.
A concepção arquitetônica era de complementar a mesquita-madrasa do sultão Hasan, de estilo mameluco do sec XIV.
Parte de uma grande campanha da última dinastia dos reis do Egito em se associar à glória de períodos anteriores da história islâmica do Egito.
Fica em frente a cidadela de SALADINO, do sec XII, onde com o mesmo intuito construíram a imponente Mesquita otomana de Mohamed Ali, primeiro soberano desta dinastia que assume o poder em 1805.
A mesquita de Al-Rifa’i funcionou como mausoléu real com a tumba dos últimos soberanos, inclusive o Rei Farouk – destronado com a proclamação da república em 1952.
Também na Mesquita a tumba do último Sha do Iran, que foi casado com a irmã de Farouk, e que faleceu no Cairo em 1980, um ano após a revolução iraniana.

Mesquita Mameluca

Construída em 1336, no estilo mameluco, a Mesquita do Sultão Hassan é considerada um dos monumentos islâmicos mais importantes do mundo.
Com 8.000 m2 e um minarete de 68 m. Uma madraça, escola dedicada ao ensino do islã, abriga as quatro correntes do pensamento sunita: Shafi’i, Maliki, Hanafi e Hanbali. #grandtouregito #triptravelteleva #BetoNoMundo

O Nilo

O Nilo, eixo vital da civilização Egípcia, funciona como forma de transporte de pessoas, produtos e transmissão de conhecimento e cultura ao longo dos tempos. O primeiro estado-nação surge da necessidade de administrar essa fonte de vida e de riquezas. As obras coordenadas de diques, represas e irrigação possibilitaram controlar o mais extenso rio do planeta. A necessidade de “domesticar” o Nilo com represas e canais, a construção e controle de Celeiros e depósitos, exigia um sistema administrativo e uma autoridade central – surgindo a figura do faraó e da primeira nação-estado.

Kom Ombo – templo do periodo Ptolomaico

No reinado de Ptolomeu VI Kom Ombo foi a capital do Alto Egito,
importante base militar e comercial entre o Egito e a Nubia. Aqui foi
construído o templo duplo dedicado a Sobek, o Deus crocodilo, e Harwer, Deus Falcão, ambos
representando o poder faraônico. #grandtouregito #triptravelteleva #BetoNoMundo

O templo de Horus

Esta tarde visitamos aqui no sul do Egito o Templo de Edfu, que foi construído entre 237 a 57 a.C., e é considerado o complexo mais perfeito da antiga civilização egípcia.
Este templo greco-romano é dedicado a Hórus, filho de Isis e Osíris.
Este Deus do Egito Antigo representa o poder do faraó que é o
filho de Hórus na terra, com isso o papel do líder do povo egípcio na Antiguidade de harmonizar as forcas entre esses 2 mundos.
Com essas visitas de hoje comtemplamos três templos do período Ptolomaico – a dinastia grega que dominou o Egito a partir de Ptolomeu, um dos generais de Alexandre o Grande, que ficou com essa parte do império conquistado. Por 300 anos tivemos uma elite governamental grega, mas que assimila a cultura e religião egípcia faraônica. Conhecemos bem o fim da história com Cleópatra VII, filha de Ptolomeu XII, e a anexação do Egito ao império Romano. Estes continuaram as obras de templos egípcios agregando elementos arquitetônicos e estilo greco-romano.
Os templos dos deuses Isis, Sobek e Horus, que visitamos, seguem esta trajetória. Construídos no século III a.C. pelos Ptolomeus, foram mantidos e ampliados pelos romanos até o século IV d.C.
Com a adoção do cristianismo os templos e a escrita hieroglífica foram abandonados a fim de destruir os elos com o passado politeístas egípcio. Com a conquista árabe no sec. VII, o que restava da cultura faraônica é perdida com a imposição do idioma árabe e da religião islâmica. O Egito dará as costas a sua cultura e obras da antiguidade, resgatadas pelos colonizadores europeus, franceses e ingleses, a partir do século XIX. Com Champollion decifrando a escrita hieroglífica resgatam-se os 3 mil anos da história faraônica – desde a unificação do alto e baixo Egito por Menes em 3100 a.C. até a queda de Cleópatra em 30 a.C. #triptravelteleva #grandtouregito #BetoNoMundo