Grande entusiasmo pela rota da seda!

Além das rotas terrestres, havia tambem uma via marítima da rota da seda, que saia da China e passava pelo Vietnam, a caminho da India e Oriente Medio até chegar na Europa. Well, o mulherio de nosso grupo – que é cultural – praticou o comércio da seda para se sentir parte da história. Nas lojas, barcos, aeroportos,.. onde houver tecidos em seda à venda elas param para praticar a milenar pratica comercial. :)

11° Dia – 07.02.2010 – domingo – HUE – HANOI

Acordei cedo e fui fotografar o movimento de bicicletas, motinhos, rickshaws na ponte sobre o rio Perfume – aqui no centro da antiga capital imperial de Hue. Muito legal observar familias inteiras em uma pequena motinho, bicicletas equilibrando cestos e animais, e toda a intensidade de mais um início de dia.

O que adoro em viagens é me sentir parte desse cenário – instigante e intrigante – retribuir sorrisos e registrar a ciade viva, as feições e expressões de um povo – tao distinto e tao similar.

Depois, saída em barco pelo Perfume River para visita a Pagoda de Thien Um, e depois, visita à Cidadela Imperial e o mercado de Dong Ba.

O arroz e as contribuicoes individuais

O legal de estar em um GRAND TOUR com pessoas de diferentes áreas e todas interessadas em desvendar juntas o destino é que aprendemos muito uns com os outros. Ilane Bratz e Daniela Kaercher nos ensinaram sobre o cultivo do arroz fazendo um comparativo sobre o plantio gaúcho e aqui no Vietnam – onde o ciclo é mais curto, a incidência contínua de sol e água em abundância, alem dos solos ferteis possibilitam 3 colheitas anuais, que fazem do Vietnam o 2º maior produtor mundial de arroz.

Dr Ferreira compartilhou conosco sua vivência em um centro de reabilitacao em NYC nos anos 60, acompanhando o drama de jovens americanos que perderam movimentos e esperancas. Mariazinha e Grassi com informacoes de suas leituras e vivencias, Lidia lembrando o pensamento de um sábio budista, Idiana com seu idealismo, Kalakun com seu entusiamos, Nicole relembrando o avó que serviu na Indochina do início do séc XX, entre tantas outras participacoes, que enriquecem o grupo.

Bom dia Vietnam!!

O Vietnam tem uma longa historia de conflitos – mil anos de dominação chinesa, quase um século de colonialismo francês e a guerra com a maior potência da terra. As imagens da Guerra do Vietnam que revimos nos museus eram lembradas por todos que acompanharam os jornais da época. Tínhamos o privilégio de reviver a historia in loco – com toda a carga de tristeza que traz consigo ouvir relatos em primeira pessoa, sobre as perdas e danos.

Thang – nosso guia de Ho Chi Min – havia vivido a guerra e a reconstrução e nos emocionamos muitas vezes com seus depoimentos de menino fugindo das bombas e de jovem profissional com dívida moral com seu povo na reconstrução da nação. Queen, nosso guia de Dannag, compartilhou os sonhos e visões de um jovem que nasceu no Vietnam já unificado e tem grandes aspirações para si e seu pais. Duas visões diferentes que se complementam para compreendermos a complexa situação do Vietnam.

A capacidade de superação do povo vietnamita é admirada por todos nós, independente de ideologia política. Aprendemos também a não tentar catalogar o sistema local em socialista e comunista, e entender que após tanto sofrimento o batalhador vietnamita busca é paz e qualidade de vida como todos nós – e nosso grupo torce por eles.

10° Dia – 06.02.2010 – sábado – HOI AN – DANANG – HUE

No caminho em direção a Hue, visitamos Marble Mountains e o museu Cham em Dannang – muito legal conhecer mais sobre esta civilização que recebeu uma forte carga de influencia da cultura indiana – na escrita sânscrito, na religião hindu (sendo que o deus maior de seu panteão era Shiva), e também na arquitetura e escultura. No séc X os viets os expulsaram da região de My Son para mais ao sul onde estabeleceram sua nova capital já com influencia Budista e Chinesa.

No séc XIV os Viet impõem nova derrota, que termina com a civilização Cham. Hoje trata-sew de uma minoria de 60 mil pessoas junto à fronteirta com Laos, a maioria convertidos ao islamismo.

Passamos pelo Hai Van Pass, parte da cordilheira Annamita que corta o pais em Norte e Sul, e chegamos a Hue para o almoço. Se Saigon era a capital Yankee, e Dannang a região dos Cham, aqui em Hue é a terra da ultima dinastia imperial do Vietnam – os Nguen. Visitamos a tumba do IV imperador dessa dinastia – Tu Duc – que governou de 1848 a 1883, periodo em que os franceses (que auxiliaram esta dinastia a unificar o pais se impondo sobre os mandarins que governavam em Hanoii) comecam a intervir cada vez mais no pais ate transformar em uma colonia.

As tumbas eram moradas de lazer na terra desfrutadas durante a vida antes de se transformarem em moradas eternas. Visitamos a seguir a tumba do XII imperador, já um imperador fantoche manipulado pelos franceses. O seu filho foi o ultimo imperador, que perdeu o poder com a declaração da independencia por Ho Chi Min no dia 2/9/1945, que terminou com o feudalismo no pais. Exilado na França, o ultimo imperador morreu em 1997.

Jantar étnico no Imperial Hotel Hue www.imperial-hotel.com.vn